Contrato de Gaveta: Os Riscos Escondidos e Por Que Você Precisa Regularizar Seu Imóvel
- Dra. Raphaela Corrêa
- 26 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de mai.

O chamado "contrato de gaveta" é uma prática comum no Brasil, especialmente em transações de compra e venda de imóveis feitas de forma informal, sem registro em cartório. Embora possa parecer uma solução simples e rápida, esse tipo de contrato pode trazer sérios riscos jurídicos e financeiros.
Na prática, o contrato de gaveta é um acordo particular entre comprador e vendedor, sem a devida formalização na matrícula do imóvel. Ou seja, mesmo após o pagamento, o bem continua registrado em nome do antigo proprietário — o que significa que, legalmente, a propriedade não foi transferida.
Essa situação gera uma série de vulnerabilidades. O imóvel pode ser penhorado por dívidas do antigo dono, vendido para outra pessoa ou até mesmo envolvido em processos judiciais sem que o comprador informal seja reconhecido como legítimo proprietário.
Além disso, o contrato de gaveta impede que o comprador usufrua de direitos básicos, como acesso a financiamento, emissão de escritura pública, regularização no inventário e até mesmo o direito pleno de venda do bem.
A regularização do imóvel é essencial para garantir segurança jurídica, proteção patrimonial e tranquilidade para você e sua família. Ela permite registrar o imóvel em seu nome, eliminando incertezas e evitando possíveis prejuízos futuros.
Esse processo pode envolver a formalização da escritura, o pagamento de tributos e, em alguns casos, medidas judiciais como o usucapião ou adjudicação compulsória — tudo depende da situação específica do imóvel e do contrato.
Buscar orientação jurídica qualificada é o primeiro passo para entender o melhor caminho e agir com segurança. Regularizar não é apenas uma formalidade: é uma forma de proteger um bem importante e evitar dores de cabeça no futuro.em dúvidas sobre como iniciar um processo de divórcio, entre em contato conosco.
Estamos aqui para ajudar você a recomeçar com segurança e amparo jurídico.



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